sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Medo, osso, carne e o medo da morte constante
























Dia após dias me pergunto se estou preparada para o grande final. Martirizo-me dia após dias fazendo essa pergunta. Fluidifiquei em águas passadas e deixei o ódio permanecer. Voltei ao presente e desejei a morte, mas as vias de dúvidas não me deixaram passar para o fim. Eu não sei o que faço, não tenho ajuda, não tenho aquele alguém por perto. Me permaneço em ti, aguardando uma volta. Mas esse é o grande sentido, não há voltas. Eu medronha, osso fraco e carne rancorosa não deixei o amor fluir novamente, mas não há mais sentido. Tu se afastasse, tu resolver guardar pra ti o nossa amor. Mas enganada estou, nem ao menos isso tu guardaste. Eu, carne cheia de rancor por dentro, não consigo mais olhar em teus olhos e esse é um momento tão solene entre dois corpos que se amam. É, mas eu não consigo mais. Tu fizeste isso comigo, deixou que o ranco e o medo me domina-se. Medo de te amar e se arrepender novamente desse amor incerto. Deixei tu passar na minha vida de novo, mas me desviei e olhei para os lados. Cobri a face com lágrimas e fechei meu mundo. Hoje choro profundamente no ranco por não saber lhe amar como tu me ama por tal motivo escolho o fim. Não, não pense que é a morte isso seria implausível para esse momento. O meu fim é a minha carne estabilizada pelo teu olhar se uma dia eu voltar a te ver como antes. O começo. 

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